Enomoto Ein
Mensagens : 8 Data de inscrição : 20/10/2013
| Assunto: {Apresentação} - Enomoto Ein Dom Out 20, 2013 11:12 pm | |
| Nome: - Enomoto Ein. (Sobrenome - Nome) Idade: - 15. Sexo: - Feminino. Sexualidade: - Não-esclarecida. Habilidades Extras: Corpo Fechado - Possui uma resistência física acima da média, resistindo melhor a corridas de longa e curta distância, além de suportar altas variações térmicas, gradativas ou repentinas. Focus - Uma mente focada e que é capaz de analisar a mente alheia, capaz de encontrar comportamentos constantes e forma de pensamento lógico nas ações diárias, e assim prever seus próximos movimentos. Maestria - Ein tem uma curiosa habilidade com medicina, visto que era ela que tinha que cuidar das feridas que seus familiares a causavam. Origem: - Indonésia. Ocupação: - Estudante Biografia: - - Spoiler:
A menina tinha apenas quatro anos quando o humilde casebre em que vivia foi atormentado por um poltergeist. De início, não era uma criatura ousada, arrancava vasinhos de seu lugar e os atirava contra a parede, o som do estilhaço era abafado pelo seu risinho agudo. O passar das semanas deu coragem ao fantasma, que tomou como alvo a pequena Ein. Puxava a menina pelos pés e a atirava porta afora, ao som de suas gargalhadas agudas e irritantes. Essa situação perpetuou-se por certo tempo, um período de duas semanas. Em uma das brincadeiras do poltergeist, Ein caiu sobre seu ombro e estava incapaz de usar seu braço direito, quando finalmente perdeu a consciência pela primeira vez sua pequena família decidiu dar um basta às brincadeiras do espírito, um exorcista fora contratado. O homem, um velho caquético trajando uma bata negra esvoaçante de colarinho branco, portando um crucifixo cor de cobre, era o clássico estereótipo de padre e, apesar de velho, era um homem bom no que fazia.
Este padre, cujo nome era Bolton, ultrapassou dia após dia dedicando-se a tarefa de expulsar o poltergeist que atormentava Ein. O alívio teve seu preço, o espírito - Decidido a vingar-se da menina - Ao ser expulso da casa, imediatamente pôs-se dentro do corpo de Ein, com um efeito inesperado. O braço inutilizado de Ein logo foi ocupado por um tumor cutâneo na altura do ombro. Por mais que fosse tratado, não desaparecia de forma alguma. Em dias, ganhou olhos, em semanas, uma boca, a qual era apenas capaz de soltar guinchos estridentes e risadas frias, que causavam na menina um repentino calafrio. Em um mês, o tumor dotado de olhos tornou-se uma cabeça, cujo tamanho ela menor que o de sua hospedeira. As notícias da aberração não demoravam a correr, fofocas sussurradas aqui e ali diziam "A menina filha do demônio" ou "Ela absorveu a alma de um pobre coitado".
O "tumor" - Como sua família apelidara-o - Causava-lhe dores constantes, nenhuma pessoa viva ali presente era capaz de compreender sua origem, nenhum membro de sua família parecia assimilar a criatura ao fantasma que os atormentou. Pai virou-se contra mãe, alegando que o que sua criança sofria era o castigo de um Deus raivoso por adultério. Em seus plenos seis anos, o lar de Ein estava em ruínas, jogavam-se uns contra os outros, e todos contra ela. A menina era constantemente agredida verbal e fisicamente, sofreu a crueldade vinda daqueles que ela amava. Certo dia, as fofoquinhas ditas aqui e ali chegaram aos ouvidos do padre que executara o exorcismo e, movido pela curiosidade, o homem procurou-a.
Bolton era experiente – E Inteligente, apesar da idade - Ao bater os olhos em Ein e seu “tumor”, algumas dezenas de possíveis explicações correram por sua mente, no entanto, a mais razoável era a que corria na boca do povo. Ein absorvera o poltergeist, que agora estava acomodado ali, em seu ombro direito inabilitado, na forma de uma cabeça disforme. Curioso quanto à situação da menina e do espirito que ela absorvera, Bolton pediu aos pais de Ein a guarda da menina, estes, ansiosos por verem-se longe daquela aberração, aceitaram a proposta antes mesmo de ele terminá-la.
Sob a tutela de Bolton e protegida pelas paredes e cúpulas da catedral, Ein foi primeiramente educada e letrada, para em seguida tornar-se cobaia de inúmeros exorcismos seguidos, todos estes tentando sem sucesso expulsar o espírito de seu corpo. Certas coisas eram descobertas dia após dia. Ein não só absorvia os espíritos dos mortos, como também dos vivos, se desejasse, e com eles, vinham suas habilidades. Força descomunal, resistência, velocidade, inclinação à magia, era um vastíssimo Universo de N possibilidades, ali, diante dos olhos anuviados da menina, que só desejava livrar-se do tormento.
Os gracejos do poltergeist eram constante motivo de brigas, principalmente entre as freiras, cuja vaidade feminina levava-as a acreditar nas mentiras do tumor e serem jogadas umas contra as outras. O tumor era uma maldição, lhe atormentava o sono, gracejando aos seus ouvidos dia e noite. O peso extra em seu ombro fez com que a menina adotasse o hábito de andar torta e inclinada para a direita. Aos seus doze anos Bolton morreu e as freiras jogaram-lhe porta afora, alegando que sua tarefa de aturar a ela e ao “demônio” – Como referiam-se ao tumor – havia sido cumprida. Ein foi enviada pelas freiras para a Monster School, que estas pensaram ser um abrigo para demônios e aberrações.
Psicológico: - Ein possui transtorno Maníaco-Depressivo (Bipolaridade) devido ao constante conflito entre ela e seus "parasitas", que a atormentam dia e noite, buscando divertimento no sofrimento que causam a ela. É uma pessoa desconfiada e bastante retraída. Extras: - Ein possui atualmente dois tumores, um em seu ombro, o do Poltergeist, e um em seu braço, cujo foi fruto da absorção da alma de um mago. Ambos são capazes de falar por conta própria. Seu braço direito está inutilizado devido a uma queda que sofreu. Dormitório: - Misto. - Atributos: Força: 400 Agilidade: 250 Inteligência: 350
Última edição por Enomoto Ein em Seg Out 21, 2013 2:22 am, editado 1 vez(es) | |
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Sr. K Diretor
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| Assunto: Re: {Apresentação} - Enomoto Ein Dom Out 20, 2013 11:59 pm | |
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